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MILTON BANANA

"A Milton, a quem o Brasil não homenageou, nem reconheceu nunca. Assinado: Todos os músicos do Brasil". Esta frase estava escrita em uma faixa na coroa de flores deixada por João Gilberto no velório de Milton Banana, em 1999.

Mas o VALADARES JAZZ FESTIVAL não vai deixar isso barato. O nosso homenageado da edição 2017 é o mais genial baterista da nossa música: MILTON BANANA.

O nome dele era Antônio de Souza, carioca, nascido em 23/04/1935, e que viveu até 22/05/1999. Ganhou o apelido de “Banana” porque estava sempre comendo bananas. Milton Banana tem uma importância inquestionável para a música brasileira, mas sua fama é maior no exterior. Jovens dançam ao som de seus discos nas boates da Europa e músicos, DJs e produtores, sampleiam e copiam suas batidas.

Milton Banana começou tocando na noite do Rio de Janeiro na década de 1950. Acompanhou vários músicos e em 1959 participou da histórica primeira gravação de Chega de Saudade (Tom Jobim/ Vinicius de Moraes), feita por João Gilberto. Tocou outras vezes com Tom e João Gilberto, participando do show do Carnegie Hall em Nova Iorque em 1962. Também participou do disco de João Gilberto e Stan Getz, em 1963. Formou o Milton Banana Trio, que gravou mais de 20 discos, e era original por ser comandado por um baterista.

Na foto, retrato em branco e preto, estão: Tião Neto (baixista), Tom Jobim (pianista), Stan Getz (saxofonista), João Gilberto (violonista) e Milton Banana, segurando as baquetas de sua batera. Salve, grande mestre!

 

RIO DOCE

O Rio Doce renasce no cenário do Valadares Jazz Festival. A música vem navegando pelas águas barrentas e o som mágico jazz traz de volta os peixes iluminados, que vão voltando ao seu habitat natural purificando a água. A cena foi concebida por Tim Filho e finalizado por Carol Lotus. "A arte nos salva". Viva, Rio Doce!"

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